- (41) 3026-0805
- (41) 99933-0143
AL - Base de cálculo dos combustíveis tem nova alteração
Valores estão publicados no Diário Oficial, mas gerente de Substituição Tributária da Fazenda explica que preço é para cálculo de impostos e não para venda
Valores estão publicados no Diário Oficial, mas gerente de Substituição Tributária da Fazenda explica que preço é para cálculo de impostos e não para venda
A partir do próximo dia 16 de agosto, o preço médio dos combustíveis vendidos  em território alagoano vai sofrer nova alteração. Em publicação recente, a  Comissão Técnica Permanente do ICMS – que regulamenta as tarifas em todo o  Brasil –, modificou os valores adotados em cinco Estados, incluindo Alagoas. A  tabela está publicada na edição do Diário Oficial desta quinta-feira  (13).
      
Os números sofreram pouca variação em relação à última pesquisa  feita pela Agência Nacional do Petróleo, divulgada no dia 04 deste mês. Com base  nos novos dados, o cálculo do imposto em cima da gasolina será feito de acordo  com o preço de R$ 2,6320 por litro. Já quanto ao álcool etílico, ao diesel, ao  gás de petróleo liquefeito (GLP) e ao querosene de aviação, os valores são de,  respectivamente, de R$ 1,6630; R$ 2,0050; R$ 2,5438 e R$ 1,8328. 
       
As  pesquisas, divulgadas mensalmente, são feitas em todo o País e passam pela  análise do Conselho Nacional de Política Fazendária. Segundo o gerente de  Substituição Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), João Cabral,  desde 1999 Alagoas adota preços médios ponderados a consumidor final, mas,  anteriormente, eles eram divulgados apenas em atos da Comissão Técnica  Permanente do ICMS.
      
Mas atenção! Os dados servem apenas como base de  cálculo do imposto sobre o setor de combustíveis, e não como referência para o  valor encontrado nas bombas. “Os postos não são obrigados a vender por esses  preços. Porém, os preços praticados pelos revendedores servirão de base para as  novas pesquisas, aumentando ou diminuindo a média do Estado. Por isso, quanto  mais barato os postos cobrarem, mais baratos ficam os impostos”, explica Cabral.  
por Larissa Bastos
