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MT - Estados do Centro-Oeste, RO e TO poderão ter alíquotas de impostos unificadas
Também são abordados na carta o ramal de integração ao pacífico, a ferrovia Goiânia-Brasília, e a ferrovia Brasília-Luziânia.
Os Estados do Centro-Oeste, junto com Tocantins e Rondônia, poderão  implantar um Mercado Econômico Comum com alinhamento gradual das  alíquotas tributárias. A novidade foi apresentada em Goiânia (GO), nesta  segunda-feira (03.10), durante reunião dos governadores, secretários de  Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio do Centro-Oeste. Reuniões  específicas para se colocar a ideia em prática serão realizadas  trimestralmente, sendo que as questões de logística e programas de  incentivos fiscais deverão ser avaliadas pelo bloco.
Pela carta assinada por todos os governadores ao final da reunião, é  cobrado o avanço imediato dos ramais ferroviários na região,  principalmente a ferrovia de integração Leste-Oeste, de Lucas do Rio  Verde (MT) a Campinorte (GO). Também são abordados na carta o ramal de  integração ao pacífico, a ferrovia Goiânia-Brasília, e a ferrovia  Brasília-Luziânia. 
Pela proposta inicial, o Mercado Comum do Centro-Oeste seria para  garantir o desenvolvimento regional, mas para isso, os governadores  cobraram que a União se empenhe nesse sentido. “Nossas reuniões têm  surtido efeitos positivos e repercutido junto à Presidência da  República. Após esse debate, chegamos ao entendimento sobre a  necessidade da definição do perfil do Fundo de Desenvolvimento da Região  Centro-Oeste, da criação do Banco do Centro-Oeste, da convalidação dos  incentivos fiscais, das mudanças que a nossa região realmente precisa”,  avaliou o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa. 
A atuação de Mato Grosso e da Secretaria de Estado de Fazenda  (Sefaz-MT), foi publicamente elogiada no encontro, sendo inclusive o  primeiro parágrafo da Carta de Goiânia. No texto, os governadores  manifestaram satisfação diante da postura decisiva adotada pelo Estado  pela liberação dos recursos do Fundo de Apoio às Exportações (FEX) e da  Lei Kandir, obtida na última semana durante o Conselho Nacional de  Política Fazendária (Confaz), realizado em Manaus.
Segundo o secretário de Fazenda de Mato Grosso, Edmilson José dos  Santos, é necessário salientar a divisão dos royalties do pré-sal tendo  em vista que o assunto estará sendo debatido no Congresso Nacional ainda  esta semana. “Os governadores foram unânimes em condenar o atual modelo  de divisão deste recurso. Todos estão comprometidos em buscar apoio  junto suas bancadas para apresentar a importância do tema e demonstrar a  injustiça com o povo brasileiro atualmente praticada”, comentou. 
Na carta dos governadores o tema é abordado, sendo que a posição da  União em aceitar reduzir sua parte nos royalties é vista como positiva e  um claro indicativo da mudança de paradigma. O texto ainda destacou a  necessidade de um debate ampliado quanto aos novos critérios de  distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), e o fim da  necessidade de unanimidade para aprovações no Confaz.
